Do Sonho à Realidade: Como Tirar Sua Empresa do Papel
Muitos empreendedores já estão decididos a abrir o próprio negócio, mas se deparam com a dúvida mais comum: por onde começar? Não sabem exatamente quais etapas seguir até que a empresa esteja formalmente registrada e com o CNPJ em mãos. Nesse momento, torna-se essencial conhecer o passo a passo para abrir uma empresa.
Sabemos que a burocracia envolvida pode parecer um obstáculo e, em alguns casos, até desanimar quem está começando. É comum surgirem dúvidas sobre a documentação necessária, escolha do nome da empresa, registros legais, inscrição municipal e outros detalhes importantes.
Preparamos este artigo com dicas valiosas para te ajudar a alcançar o sucesso no seu negócio.
Uma das primeiras decisões importantes envolve o tipo de empresa que você irá formalizar. Essa escolha depende de três fatores principais: formato jurídico, regime tributário e porte da empresa. A combinação dessas variáveis define como sua empresa será estruturada.
As principais opções são:
Empresário Individual: Sem separação entre pessoa física e jurídica.
SLU (Sociedade Limitada Unipessoal): Sem exigência de capital mínimo e com separação de bens.
Sociedade Limitada: Exige ao menos dois sócios. Não há exigência de capital mínimo.
Essa escolha define como a empresa será tributada:
Simples Nacional: Unifica impostos em uma única guia e é ideal para pequenos negócios.
Lucro Presumido: Tributação baseada em uma estimativa do lucro. Indicado para empresas que não se enquadram no Simples.
Lucro Real: Usado por empresas maiores ou com atividades específicas, com tributação baseada no lucro real apurado.
Definido com base no faturamento anual:
Microempresa (ME): Faturamento até R$ 360 mil.
Empresa de Pequeno Porte (EPP): De R$ 360 mil até R$ 4,8 milhões.
Ambas podem optar pelo Simples Nacional, desde que não exerçam atividades vedadas.
Tecnicamente, não é obrigatório contratar um contador para abrir a empresa. No entanto, toda empresa precisa manter a escrituração contábil regular, conforme exigido pelos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs). Por isso, contar com um contador desde o início é altamente recomendável, tanto para a abertura quanto para a gestão fiscal e trabalhista.
O Microempreendedor Individual (MEI) é uma exceção. Com faturamento de até R$ 81 mil por ano, ele pode operar sem contador. No entanto, sem uma contabilidade correta, lucros acima de 32% podem ser tributados com alíquotas que chegam a 27,5%. Ter apoio contábil, mesmo sendo MEI, pode evitar surpresas desagradáveis com o Fisco.
Você vai precisar de:
Para a sede da empresa: Comprovante de endereço e cópia do IPTU.
Para os sócios: RG, CPF ou CNH, comprovante de endereço, certidão de casamento (se aplicável), recibo da última declaração de IRPF.
Outros: CNAE da atividade, estimativa de faturamento e definição do regime tributário.
Sim. Os documentos exigidos são:
Visto de residência válido;
RNE (Registro Nacional de Estrangeiro);
CPF;
Comprovante de endereço.
Oferecemos soluções contábeis especializadas para diferentes setores, garantindo eficiência, segurança e conformidade fiscal para o seu empreendimento.
Ele será seu guia durante todo o processo, evitando erros e agilizando a legalização.
Documento essencial com informações sobre atividade, CNAE, sócios e capital social.
Com o contrato pronto e assinado, o registro formal da empresa é feito.
Permite o funcionamento legal da empresa no município. Também chamada de CCM ou Alvará.
Obrigatório para atividades regulamentadas como contabilidade, engenharia e corretagem.
Documento eletrônico necessário para emitir notas fiscais e cumprir obrigações legais.
Cobrança anual da prefeitura pelo funcionamento da empresa.
Abrir um negócio próprio é uma decisão e tanto, né? Afinal, sair do modelo tradicional de trabalho, com salário fixo, chefe e rotina definida, pra se tornar seu próprio patrão é uma baita mudança. E pra quem tá começando agora no mercado, então? A responsabilidade já começa grande!
Aqui no Brasil, a burocracia ainda dá trabalho, mas ela nem de longe é o único desafio. E pra te ajudar a evitar dor de cabeça logo no início, fica atento aos erros comuns que muita gente comete ao abrir uma empresa:
A empolgação de abrir o próprio negócio leva muita gente a pular etapas. Mas começar sem planejamento é como dirigir no escuro. Um plano de negócios bem feito ajuda a definir o que vender, para quem, quanto custa começar, quanto se espera faturar e onde estão os riscos. Planejar é aumentar suas chances de dar certo.
Abrir empresa no Brasil exige lidar com uma série de exigências legais. Escolher o tipo de empresa, o regime tributário, conseguir alvarás, licenças (Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Polícia Militar, etc.) e ter toda a documentação em ordem é essencial. Um contador e especializado faz toda a diferença nesse processo.
Cada tipo de empresa tem obrigações e implicações diferentes: MEI, LTDA, EIRELI, S/A... Sem orientação adequada, você pode pagar mais imposto do que deveria, ou ter dificuldade em conseguir crédito. Não escolha o tipo jurídico ou tributário no “achômetro”. Consulte quem entende do assunto.
Você pode ter o melhor produto ou serviço do mundo, mas se não souber pra quem está vendendo, vai ser difícil ter sucesso. Invista tempo pra entender quem é seu cliente, quais são suas dores, desejos e hábitos. Isso vai te ajudar a vender mais e melhor.
Negócio nenhum cresce sozinho. Ter pessoas capacitadas e alinhadas com seus objetivos é um dos pilares para o sucesso. Mesmo no início, pense na estrutura mínima necessária: será que vale a pena contratar alguém desde já? Ou terceirizar funções estratégicas? Invista em pessoas certas.
Muitos empreendedores só vão atrás de licenças, registros e regularizações depois que já estão operando — o que pode gerar multas, interdições e dor de cabeça. Abertura de empresa exige organização desde o início: nome, endereço, atividades permitidas, taxas, certidões... Tudo precisa estar alinhado desde o primeiro dia.
Muitos empreendedores querem economizar fazendo tudo por conta própria, mas isso quase sempre custa mais caro no longo prazo. Contar com ajuda especializada — de contadores, advogados, consultores e até sócios estratégicos — pode poupar tempo, dinheiro e muitos problemas.
Abrir a empresa é só o começo. Muitos pensam que depois do CNPJ está tudo resolvido. Mas empreender exige acompanhamento constante, gestão financeira rigorosa, adaptação ao mercado e evolução contínua. Não se acomode. Aprenda sempre, ajuste o plano e esteja pronto para crescer.
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